sexta-feira, janeiro 30, 2009

Le Salon

Avenida da Liberdade, 262.
Cabeleireiro do Ano, no Hair Fashion Portugal Awards 2008, entre outros títulos internacionais.
Humilde, focado, determinado, frontal e muito, muito seguro.
Claro que tive de perceber quem era a pessoa no artista. E ele deixou.

Também deixei. Disse-lhe só que profissionalmente tenho de manter uma imagem minimamente normal.
Sobre o espaço e o conceito, muitas estrelinhas! É um misto de Lisboa anos 50, com retoques de l´époque Marie Antoinette e sombras Sweeney Todd! Giro ver a multiplicidade de ambientes que se podem criar nos altíssimos pés direitos das grandes avenidas de Lisboa... Recomendo tudo, tudo! Se um dia vos apetecer tratar do ego, este é o sítio ideal porque tem o melhor cabeleireiro, o melhor ambiente, o chá que ajuda a relaxar, consultas de body brain e astrologia, massagens, estética e muita energia boa!
E pensar que o meu dia não podia ter começado pior, depois do surreal e agressivo contacto com um tal de Renato de um recôndito cabeleireiro em Oeiras, o Chill Factory. Este senhor conseguiu perder duas novas clientes porque se enganou na hora de marcação, baralhou-se com o que nós queríamos fazer e não teve a humildade de se desculpar. Ao invés, culpabilizou-nos e não mostrou qualquer flexibilidade nem interesse em remediar o sucedido. A cena acabou comigo a dizer que desistia da marcação porque não havia serenidade e muito menos confiança! É nestas alturas que sabemos bem o que queremos e nós quisemos o Aurélio Ramos!

C.

terça-feira, janeiro 27, 2009

LONG LIVE TESTOSTERONE!!!



Não aguentei!... É genial! (do fime "Risky Business")

c.

sábado, janeiro 24, 2009

Orgulho!

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Mensagem à BLogmate

miuda, fazer anos no mesmo dia que a pessoa que representa toda a esperança do mundo e que ontem tomou posse não é para todos... reforça o quão especial tu és!!!

(diria no minimo que é pretigiante)

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Alentejo profundo

O pensamento faz-se lento. Fazemo-lo brando. Os caminhos são-no, porque neles se vêem idas. Mas poucas voltas. Entre cacimba e orvalhada, espreitam achas lá na casa. Quando fora da estação de tempo quente, é também caldo lá dentro. São as almas.

Na Herdade do Sobroso há muito porque ficar. Frontal, o silêncio dos sobreiros, faz-nos buscar idas energias. A luz sadia do tempero no alimento prende-me. Paladares finos. Há lá tinto, noz para abóbora em doce e um bom dia de amigo. São os quereres.

Ainda bem que assim te encontramos. Alentejo distante, sozinho, aromático. Mais d’alguns que nosso. Cama branca, monte desenhado a cera da cor que mais gostamos. Entre estradas não muda nada. Nem as gentes. Nem as posses. Mas mesmo assim és labirinto de planura. São as saudades.
C.