Sábado, 13 de Maio… a “malta” não foi a Fátima! Fomos antes a Cynthia (cá entre nós, “Serra de Sintra”!).
Às 08h30 estávamos prontas a percorrer aquele que é um dos mais completos e enigmáticos caminhos antigos de Portugal.
Saímos da Quinta da Marinha, rumo ao céu, com uma pequena passagem pelos MVNDVS INTERNUVS (infernos), nos quais as virgens negras e os rituais da fertilidade assumem especial importância. Próxima paragem? O espaço iniciático de Porto Covo, onde visitamos as capelas encobertas do V Império (Espírito-Santo) e a Capela Branca de Nossa Senhora da Conceição de Porto Covo (Fertilidade Uterina).
Sempre com o cume da Serra e a face lunar feminina sintrense no horizonte, a patriarcal cascalense como pano de fundo, foi no Tholos do Monge que parámos esfomeadas para “festa da alimentação”. Aqui, local onde monges vestidos de negro, simbolizando a iniciação nos sub-mundos, se entregavam em prol do destino da humanidade… sabe-se lá como!
Acabámos a conhecer as penhas sacralizadas pelo virtuosismo monástico, conhecemos a outra face de uma Nossa Senhora da Peninha situada próximo do céu, mas com uma tez negra. Fiquei com a ideia que era a guardiã de um muito antigo (e fictício?) cemitério de crianças.
A experiência recomenda-se.
Texto adaptado de “Da Terra ao Céu, com passagem pelo Inferno”, de João Aníbal Henriques
Às 08h30 estávamos prontas a percorrer aquele que é um dos mais completos e enigmáticos caminhos antigos de Portugal.
Saímos da Quinta da Marinha, rumo ao céu, com uma pequena passagem pelos MVNDVS INTERNUVS (infernos), nos quais as virgens negras e os rituais da fertilidade assumem especial importância. Próxima paragem? O espaço iniciático de Porto Covo, onde visitamos as capelas encobertas do V Império (Espírito-Santo) e a Capela Branca de Nossa Senhora da Conceição de Porto Covo (Fertilidade Uterina).
Sempre com o cume da Serra e a face lunar feminina sintrense no horizonte, a patriarcal cascalense como pano de fundo, foi no Tholos do Monge que parámos esfomeadas para “festa da alimentação”. Aqui, local onde monges vestidos de negro, simbolizando a iniciação nos sub-mundos, se entregavam em prol do destino da humanidade… sabe-se lá como!
Acabámos a conhecer as penhas sacralizadas pelo virtuosismo monástico, conhecemos a outra face de uma Nossa Senhora da Peninha situada próximo do céu, mas com uma tez negra. Fiquei com a ideia que era a guardiã de um muito antigo (e fictício?) cemitério de crianças.
A experiência recomenda-se.
Texto adaptado de “Da Terra ao Céu, com passagem pelo Inferno”, de João Aníbal Henriques
4 comentários:
A sério?!
O nosso país tem tanto para descobrir...
Bekis!! Tu és a Nossa senhora da Peninha!! é que imaginar-te a caminhar muito tempo fico com uma "peninha" de ti...Tadinha...
Grandes aventura... Por falar nisso, levaste a tua roupinha de freira?
Não levei, mas vi lá o sitio perfeito para te enterrar, no Tholos do Monge!!!
Não levaste mas já percebi que tens mesmo, pela resposta que deste...e eu que nunca vi essa roupinha... Bekis Luki!!!!
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