sexta-feira, maio 18, 2007

muito sol para tanta artificialidade

Está demasiado calor para isto, só artificialidade à minha volta, computadores, luzes fluorescentes, ares condicionados, bancos à hora de almoço e pessoas com o cheiro caracteristico de quem não sabe o que é um banhinho diário e para quem o desodorizante é visto como o cúmulo das excentricidades sentadas mesmo por detrás das minhas iscas com elas, obras e gruas e capacetes por todo o lado para onde me viro, som de teclados a escrever só ultrapassados pelo bater das obras lá fora, paredes brancas por todo o lado para onde me viro. Por favor tirem-me daqui, quero o sol todo para mim acompanhado de água de mar de quando em vez e muita muita areia a toda a minha volta, aqui, agora, já!
E com isto tudo... o sol está a ir-se... nem com a escrita rápida quase sem respirar o vou conseguir apanhar a tempo

ML

2 comentários:

Jeannine Trévidic disse...

Era disso que falava em "Dador". Da escrita com dor ou com felicidade, da escrita em catadupa, sem respiração. Sai-nos de dentro e isso reflecte-se e passa para o leitor, espectador, curioso.
Keep on ML! Faz uma pausa de computadores e vai escrever à mão para a praia! hihihiihih

Anónimo disse...

Irra que fiquei cansada. Tu és é doida. Se quiseres vamos para minha casa, faço-te uma limanada (pareço as velhas), ligo o ar condicionado, podes pôr os pés em cima da mesa e ficas a ver os senhores na televisão - a Júlia Pinheiro, o Júlio Isidro e assim. Também dá a Floribela e os Morangos. Agora praia com água e areia!!!!
E agora por isso... Gostava de ir à praia com a minha filha e não percebo porque é que uma sobrinha teve um bikini e a outra não. Deves gostar mais de uma do que de outra. É assim que vê quem é a melhor amiga....