terça-feira, junho 26, 2007

Consciência.

Ser é bom. Quando o conseguimos genuinamente, somos maiores e mais felizes.

A minha descoberta centra-se agora no gerar… Na realidade não tenho reflectido muito, não tenho sentido essa necessidade e nem consigo provocá-la. Mas ontem pensei fundo. Melhor, senti fundo – tive a verdadeira consciência do que sou, do que é realmente uma vida humana, de todo este complexo processo que nos faz ser.

Pensei que eu também fui gerada e que alguém sentiu que estava a fazer-me ser. Pensei que já fui minúscula, core, forte na concepção e na vontade de ser.

Estou mesmo a criar. A criar de mim para ter em mim mais do meu ser e ser mais.

Vejo agora de uma outra perspectiva a eloquente frase de W. Allen. My one regret in life is that I am not someone else – afirma respeito pela vida humana e a ambição de ser ainda mais com o ser de outros, do que uma simples rejeição ao ser que és.

ct

3 comentários:

tuBo em cima disse...

o chamado regresso em grande após alguma ausência!!!!!
tu és, e sempre o foste em pleno e em grande. E uma das tuas principais virtudes, é a construção de um ser cada vez mais único e bom que sente a fundo os que são (ou tentam ser) que te rodeiam.
Que bom ter-te como blogmate e mais que isso, como grande grande amiga
ML

Anónimo disse...

Ser mãe realmente faz-nos pensar de outra maneira. Há alguém que vai respirar e vai ser de laguma forma porque nós criámos essa forma de ser. Dá realmente que pensar. Nós não vamos acabar. Alguém vai continuar a ser nós. É fantástico pensar isso.
Muitos parabéns pelo teu M. (na minha intuição de mãe sei que vais ter um menino).
Beijinhos de outra mãe

Jeannine Trévidic disse...

a maninha linda com o martinho na barriga!